Ainda não existem dados oficiais e recentes, mas a prática clínica e notadamente a troca de informações entre diversos colegas em especialidades afins tem levado a constatação e conclusão (com base na experiência praticamente unânime dos demais colegas) de que estamos vivendo uma epidemia de infecção pelo gonococo, o causador da gonorréia.
No homem a manifestação principal é uma inflamação da uretra, chamada uretrite, com produção de pus abundante, amarelo-esverdeado, fortes sintomas de irritação, dor e ardor da uretra, edema do pênis e vermelhidão, consequente à inflamação. Os sintomas urinários (ardor para urinar e até febre) podem ser os primeiros e sugerir apenas uma infecção urinária.
Na mulher além da inflamação vaginal pode haver um quadro mais grave chamado moléstia inflamatória pélvica que atinge além da vagina as trompas e ovários com dor importante no baixo ventre (o "pé" da barriga).
A transmissão do gonococo é eminentemente sexual, nas diversas formas de contato (vaginal, anal e oral). Alguns pacientes, homens e mulheres, podem portar o gonococo na garganta e reto, sem necessariamente apresentarem sintomas, mas funcionarem como transmissores.
O tratamento da gonorréia merece cuidado especial e acompanhamento. No mundo todo vem sendo notada uma resistência crescente aos antibióticos tradicionais utilizados para o tratamento da bactéria. Não é incomum que haja, ainda, a associação com outros agentes no mesmo quadro infeccioso (como a associação entre gonococo e clamídia).
A menor suspeita consulte um médico. Evite o balconista, mesmo porque, antibióticos só com receita médica.
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