Originalmente postado em 13 de Agosto de 2010
A ONU, através da OMS (Organização Mundial de Saúde), acaba de lançar hoje, 12 de agosto de 2010, as 8 h de Brasília, o início do Ano da Juventude.
Mais uma data, mais um evento vazio?
Depende da proatividade com que mantemos as nossas mentes e ações.
Pelo menos uma reflexão o tema merece.
De acordo com os dados disponíveis nos diversos organismos da ONU/OMS, mais de 1,8 milhões de pessoas jovens morrem a cada ano.
Um número infinitamente maior de jovens se engaja em comportamentos que vão turvar e arruinar não apenas a sua saúde atual, mas o que deveriam ter de vida saudável no futuro, nos anos, que se espera possam desfrutar, se não morrerem antes.
“O Ano Internacional da Juventude pontua firmemente que a saúde é um direito humano e é parte integral do desenvolvimento do jovem”.
A reflexão se justifica por alguns dados que são desalentadores e refletem a nossa situação mundial atual:
* Em torno de 16 milhões de meninas entre 15 e 19 anos dão à luz a cada ano
* Mais do 1,8 milhões de jovens entre 15 e 24 anos morrem a cada ano, principalmente de causas totalmente preveníveis.
* Aproximadamente 565 jovens entre 10 e 29 anos morrem a cada dia por violência interpessoal.
* Acidentes de trânsito matam mais de 1.000 jovens a cada dia (estatística confirmada e real)
* Jovens entre 15 e 24 anos responderam por 40% de todos os novos casos de infecção pelo HIV entre adultos, durante o ano de 2008.
* Estima-se que 150 milhões de jovens usem o cigarro
* Em algum dos seus anos de juventude, em torno de 20% dos jovens irão experimentar um problema de saúde mental, sendo os mais comuns a depressão e a ansiedade.
Não há estatísticas globais de drogas lícitas e ilícitas. Não há o que comemorar!
Quando olhamos para frente, já vendo os adultos, vamos verificar que dois terços das mortes prematuras nesses adultos e um terço do total das suas doenças e consequências ( o “fardo das doenças” - no inglês disease burden) se devem a condições e comportamentos que se iniciaram na juventude.
Principais fatores: cigarro, álcool, drogas, sexo inseguro, estilo de vida e exposição à violência.
Durante a próxima semana, nesse espaço, vamos discutir um pouco desses aspectos em novos posts.
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